Serpenteando o campanário da igreja,
pecando contra a lei da gravidade,
E, lá em baixo, dentro da nave da mesma igreja, invoca-se o perdão para esse e outros pecadores.
Suplica-se que a desgraça não aconteça e, acontecendo, que não seja vista, que não seja apercebida.
Canta-se hinos de louvor ao Senhor dos Aflitos.
E o êxtase da alma é tão profundo que,
E o êxtase da alma é tão profundo que,
ali mesmo, ao lado, em frente, diante dos olhares de todos,
na presença da divindade, e depois na rua, jaz inerte um corpo de mulher,
(morta ou apenas desmaiada?!) uma coralista, acrisolada guia e esposa do maestro,
que, impávido e sereno,
agarrado à batuta,
não podia suster a sua sublime missão
para atender ou socorrer a sua amante, dilecta de Geo Vá.
Não fossem as demais coralistas soltar alguma fífia dissonante que vibrantemente desequilibrasse o temerário alpinista do alto da torre.
Por certo, iria direitinho à urgência do hospital de Santo André, sujeito a ficar contagiado com a gripe A.
Foi no domingo passado.
(arrais)
Olá José. Gostei muito do seu comentário no meu bloguinho e a única e modesta ajuda que lhe posso dar é dar alguns contactos que acredito o podem ajudar a reencontrar esse seu amigo. Envie-me um mail para susanaspitzer@yahoo.com e eu envio-lhe os contactos, sim?
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