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quarta-feira, 23 de junho de 2010

SIR AMADO

Em Portugal e no Mundo.



Mas, o Chefe Supremo da Nação onde ele nasceu, dissera não ter tido o privilégio de o conhecer.

Pedro, também Pedro, o da barca, o pescador, renegou-O antes que o galo tivesse cantado três vezes.



E, próximo duma aldeia que foi Galega, numa vila, modernamente, denominada Alcochete, os eleitos dos filhos daqueles que, de punho erguido, bem alto clamavam em seu nome “ a luta continua”, naqueles dias, ter-se-ão também refugiado nas ilhas dos Açores onde não chegou a notícia da promulgação do decreto de declaração de dois dias de nojo nacional.



Enquanto, aos quatro ventos, escondendo alguma lágrima furtiva, o povo em matizes de tristeza e vermelho carregado, desfraldava o seu orgulho nacional irradiado de um dos seus filhos, naquela vilazinha, mesmo à beira do Tejo, outrora terra de pescadores e salineiros, a bandeira nacional, aquele símbolo dos momentos altos da história de um povo, que é grande, ficou aprisionada nos mastros podres e carunchosos do poder.

A estátua do vizinho e bondoso padre Cruz de vergonha coraria.



Amante, fecunda, fértil, forte e grande Pilar que suportou Homem de tão grande dimensão.



(arrais)

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