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sábado, 26 de novembro de 2011

NÃO VOU À BOLA.COM

Intermarché, Olhalvas-Leiria, hoje:

Pack de refeição (em cartaz)

  Preço  €1.75, fazendo parte,

ü  1 sopa

ü  2 rissóis

ü  1 bola

Como afinal, a bola não era de Berlim (tipo sobremesa), mas sim um papo seco,

 pedi que retirassem a bola do pack e comprei

ü  1 sopa

ü  2 rissóis

Pelo que paguei  €3.48 (o que só verifiquei ao conferir o talão da Caixa).

Reclamei verbalmente  e recebi a devolução de  €1.73 e a bola de que havia prescindido.
-Que marketing!

-Não bastaria a proposta de saque ao cidadão inserta no OGE para o ano de 2012?!


sábado, 9 de julho de 2011

DINOSSAUROS

Nos nossos habituais passeios culturais fomos , na peugada das pegadas dos dinossauros, dos  que por lá andaram há 200 milhões de anos, até à Serra d,Aire,  aquela mesma  onde, em Maio de 1917, apareceu a três pastorinhos  uma senhora vestida de branco.

Chegamos à hora do almoço e a cancela do parque dos dinossauros estava encerrada. A bilheteira só mais tarde abriria, soubemos.

Tendo nós já almoçado, com camionistas e outros operários das pedreiras, ali à volta,  num restaurante à beira da estrada,  para acelerarmos a digestão e que  a viagem até ali se não tornasse em vão, decidimos caminhar serra acima até às eólicas, sem cancelas nem bilheteira,  imbuídos ainda na esperança de encontrarmos rastos de dinossauros,  no pressuposto de que também por ali tenham passado.

Atravessámos a  aldeia,  uma salada urbana de casas novas, bem cuidadas, construídas com o financiamento dos dinheiros  da PAC e outras, poucas, velhas, semi-abandonadas, mas ainda decoradas  com as eiras onde se malharam os cereais, sustento dos autótones da época.

Logo começamos a ver em  paredes à beira da rua e nos postes de eletricidade e de telefone uma sinalética constituída por traços vermelhos e amarelos, um por outro em ângulo de noventa graus, ora paralelos ora em cruz, que mais parecia um xis de incógnita, e que nos ia conduzindo  até  ao cimo da serra.

 Surpresa das surpresas, deparámo-nos  com  um dinossauro do jurássico,  em corpo inteiro, sem alma, como a foto  bem  documenta.

De rastos, com o calor,  com o peso do estômago mais que da idade,  naquela subida íngreme e sinuosa, encontrámos apenas o rasto de coelhos, umas caganitas,  aqui e ali, mas que, pelos indícios, certos e seguros, terão menos de 200 milhões de anos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NATALIDADE BAIXA


Em Dezembro de 2010, dirigi-me ao balcão do Centro de Saúde de Leiria Dr. Gorjão Henriques, para marcação de uma consulta à minha esposa.

Ao ser atendido e, depois de confirmada a consulta, indaguei a possibilidade de, no mesmo dia da sua consulta, em horário próximo do dela, ser marcada também consulta para mim, já que após a(s) mesma(s), ambos teríamos de nos deslocar para longe de Leiria, a fim de, em substituição dos pais, ocupados na sua atividade profissional, podermos dar assistência à nossa neta, de ano e meio.

Entretanto, do lado de dentro do balcão, surgiu uma senhora, de bata branca, supostamente enfermeira que, tendo ouvido o meu pedido, disse, alto e bom som: "quem os pariu que trate deles".

Seria, culturalmente, chocante para os ouvidos mais sensíveis, ouvir a expressão verbal parir referido assim, a pessoas.

Por mim, ainda criança, vi muitas vezes, com os meus próprios olhos, cabras a parirem, porcas a parirem, vacas a partirem, etc.. E, embora pouco habitual na altura, fui excecionalmente, autorizado a assistir ao nascimento das minhas próprias filhas.

Penso, pois, que quem proferiu tal expressão, naturalmente, nem ficaria incomodada se, em sinal de indignação pelo seu vómito, eu a tivesse mandado (se tais poderes estivessem ao meu alcance e eu fosse mal educado) para a mãe que a pariu.

Estava-se num espaço público, um Centro de Saúde.

A taxa de natalidade, por que será tão baixa em Portugal?!

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