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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
SIR AMADO
Em Portugal e no Mundo.
Mas, o Chefe Supremo da Nação onde ele nasceu, dissera não ter tido o privilégio de o conhecer.
Pedro, também Pedro, o da barca, o pescador, renegou-O antes que o galo tivesse cantado três vezes.
E, próximo duma aldeia que foi Galega, numa vila, modernamente, denominada Alcochete, os eleitos dos filhos daqueles que, de punho erguido, bem alto clamavam em seu nome “ a luta continua”, naqueles dias, ter-se-ão também refugiado nas ilhas dos Açores onde não chegou a notícia da promulgação do decreto de declaração de dois dias de nojo nacional.
Enquanto, aos quatro ventos, escondendo alguma lágrima furtiva, o povo em matizes de tristeza e vermelho carregado, desfraldava o seu orgulho nacional irradiado de um dos seus filhos, naquela vilazinha, mesmo à beira do Tejo, outrora terra de pescadores e salineiros, a bandeira nacional, aquele símbolo dos momentos altos da história de um povo, que é grande, ficou aprisionada nos mastros podres e carunchosos do poder.
A estátua do vizinho e bondoso padre Cruz de vergonha coraria.
Amante, fecunda, fértil, forte e grande Pilar que suportou Homem de tão grande dimensão.
(arrais)
Mas, o Chefe Supremo da Nação onde ele nasceu, dissera não ter tido o privilégio de o conhecer.
Pedro, também Pedro, o da barca, o pescador, renegou-O antes que o galo tivesse cantado três vezes.
E, próximo duma aldeia que foi Galega, numa vila, modernamente, denominada Alcochete, os eleitos dos filhos daqueles que, de punho erguido, bem alto clamavam em seu nome “ a luta continua”, naqueles dias, ter-se-ão também refugiado nas ilhas dos Açores onde não chegou a notícia da promulgação do decreto de declaração de dois dias de nojo nacional.
Enquanto, aos quatro ventos, escondendo alguma lágrima furtiva, o povo em matizes de tristeza e vermelho carregado, desfraldava o seu orgulho nacional irradiado de um dos seus filhos, naquela vilazinha, mesmo à beira do Tejo, outrora terra de pescadores e salineiros, a bandeira nacional, aquele símbolo dos momentos altos da história de um povo, que é grande, ficou aprisionada nos mastros podres e carunchosos do poder.
A estátua do vizinho e bondoso padre Cruz de vergonha coraria.
Amante, fecunda, fértil, forte e grande Pilar que suportou Homem de tão grande dimensão.
(arrais)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
A CICUTA
As suspeições têm fundamento, mas não há provas.
Há fundamento e provas das acusações ao Primeiro Ministro Sócrates.
Suspeições sem fundamento atestam a deformação e a perversidade sórdida de quem as lança. Se elas forem obtidas através de processos criminosos como, diz-se, o são o das escutas telefónicas, os autores teriam que ser sancionados.
Como é possível calar?!
A Oposição, inquisidora, (Santa Inquisição!) também democraticamente eleita, porque não lançou ela, já, na Assembleia da República, uma Moção de Desconfiança a este Governo encabeçado por Sócrates?
Os Tribunais, o Poder Judicial, porque não assumem o seu papel - julgar e sancionar?
O Presidente da República, figura máxima da pirâmide democrática, porque não utiliza o seu Poder de dissolução da Assembleia de modo a criarem-se alternativas para sair desta crise?
Pois…
É que, sendo esta crise muito má para o país, para Portugal:
Ela, a crise, poderá ser uma boa oportunidade para alguns políticos atingirem os seus objectivos, os pessoais e até, eventualmente, os partidários. Que lhes importam os objectivos e interesses de Portugal e dos portugueses?!
A esta crise, maquiavelicamente orquestrada e com muitas fífias, má para Portugal, assiste o Poder Judicial que, de mãos ensanguentadas, nem sequer o papel de Pilatos chega a desempenhar, lavando-as. Onde as iria limpar?!
Então e o Presidente, o da República?!
Será necessário ponderar qualquer medida a tomar, não vá essa medida prejudicar a sua reeleição presidencial? Ou necessitará ele, também, pedir parecer e autorização ao Jardim, o da Madeira, sobre a data oportuna em que deva exercer os seus Poderes presidenciais?!
Portugal?! – Que se lixe.
Cumplicidades. São todos cúmplices e/ou obreiros de situações cujos frutos, pensam, lhes hão-de ir cair nas mãos. Mas podem cair de podres.
“Amicus Plato, sed magis amica veritas”.
Terá ele, o Sócrates, que beber mesmo a cicuta?
(arrais)
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